Post Original: Sexta Feira, 26/01/2007
Grupo jovem de Inhaúma faz ação evangelística através de vários estilos musicais

Biblicamente, essas inovações – que não implicam em mudanças na genuína fé cristã – é aceitável. Afinal, o Senhor age de diversas formas, conforme o que for mais indicado para cada coração. Em I Pedro 4.10, por exemplo, está descrito a necessidade da liderança pôr em prática os dons recebidos por Deus de maneira correta: “cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.
No Rio de Janeiro, um entusiasta deste tipo de evangelismo é o pastor Alexandre Macedo de Oliveira, presidente da Primeira Igreja Batista em Inhaúma. Logo de início, ele deixa claro que o motivo da ação é 100% evangelística. “O objetivo final de tudo que fazemos é evangelizar e ganhar almas. Por isso, usamos todas as estratégias que o Senhor nos dá, seja com dança, com teatro, com música, com o ensino da palavra etc. Enfim, tudo sempre é bem-vindo se o resultado são almas resgatadas do inferno”, afirma.
A estratégia não deixa de ser um incentivo para que líderes de grupos jovem de outras igrejas tomem o mesmo caminho, com a devida permissão do pastor. O presidente da Primeira Igreja Batista em Inhaúma explica que os ritmos mais usados pela prática ministerial são o Hip Hop, o Funk e o Rock.
“Conseguimos prender a atenção do público jovem. A batida e os passos bem elaborados chamam a atenção e assim a mensagem é transmitida de uma forma atual, na linguagem deles. Acreditamos ser uma forma bem atraente, pois a visão que o 'mundo' tem dos crentes é que são 'bitolados' e que não curtem ritmos atuais. Com esse trabalho, desmistificamos e conseguimos passar a verdadeira alegria, que só o Senhor pode nos dar”, ressalta.
Para alcançar o maior número de pessoas, o pastor explica que uma das estratégias da juventude é se apresentar em escolas, centros comunitários ou eventos públicos. “Este é o nosso objetivo. A visão não é se apresentar em 'templos', mas ganhar as ruas e alcançar aqueles que dificilmente aceitariam um convite para ir a um culto numa igreja”, explica.
Alexandre Macedo acredita que o projeto tem obtido uma boa receptividade de outras igrejas. “Cremos que tem sido boa a receptividade no meio evangélico. Deus tem movido seu povo de forma que todos sintam a necessidade de avançar e de acompanhar a evolução dos tempos. Por isso, muitos apóiam esta obra”, finaliza.
Bruno Barreira
Elnet.com
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