Vida Cristã, Formação Profissional, Mercado de Trabalho, como anda a vida dos jovens de hoje
A juventude é uma fase de experimentação
onde valores e convenções estão em jogo
No dia 13 de abril comemora-se o dia do jovem. A palavra "juventude", geralmente, remete a descobertas, beleza, alegria, vivacidade, entre outros aspectos positivos. Jovens se organizam em grupos, sua linguagem é única e a busca pela novidade é constante. Se por um lado possuem tantas características boas, por outro vivem uma realidade preocupante. É nesta faixa etária dos 15 aos 29 anos que se encontra parte da população brasileira atingida pelos piores índices de desemprego, evasão escolar, falta de formação profissional, mortes por homicídio, envolvimento com drogas e criminalidade. Segundo dados do Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 47,8 milhões de habitantes entre 15 e 29 anos, dos quais 34 milhões têm entre 15 e 24 anos. Os estudos apontam que pelo menos cinco milhões de jovens estão dentro das igrejas, o que forma um contigente populacional considerável. E é justamente este grupo que vem representando um desafio à igreja evangélica.
A evangelização, o fortalecimento da fé e o amadurecimento da vida cristã entre os jovens preocupa boa parte da liderança. Ela não os vê comprometidos com o Evangelho integral e não os considera uma geração bíblica, reconhecendo que muitos são resultado da Teologia da Prosperidade e da chamada geração gospel. Pastores como Malaquias Azevedo, da Igreja Cristo Reina, em São Gonçalo, região metropolitna do Rio de Janeiro, é fatalista ao dizer que a atual juventude é quase uma geração perdida.
Os jovens, por sua vez, acusam a igreja de ser desconectada da realidade, obsoleta, permanecendo como uma religião velha num mundo novo. Afirmam que os cultos são desinteressantes, demorados e desatualizados. Reclamam ainda da hipocrisia, das proibições dogmáticas, das cobranças e do autoritarismo. Em um ponto, os dois lados concordam: é necessário repensar a evangelização e o discipulado de tal forma que a igreja possa oferecer conteúdo teológico mais comprometido com as Escrituras. Como reflexo da pós-modernidade, crescem a oferta e a procura por uma espiritualidade light, mais parecida com terapias psicológicas e harmoniosas.
Jovens modernos estão à procura de sentido e emoção que estão além dos limites tradicionais que a religião é capaz de oferecer. A globalização, segundo estudiosos, força a religião a ficar mais difusa, eclética, buscando responder aos que estão preocupados com saúde, desequilíbrio psíquico, ameaça à biosfera, etc. E o atual panorama sociocultural, imerso no capitalismo, estimula os jovens ao prazer egocêntrico, levando-os mais e mais ao individualismo exagerado e cruel.
Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho, hoje, se encontra mais competitivo do que nunca. Profissões de vários tipos surgem enquanto outras desaparecem. Essas novas profissões que surgem exigem um grau cada vez maior de especialização, pois estão diretamente ligados a áreas de extrema tecnologia. Isso, além de tornar o mercado mais competitivo, em virtude de ser uma área cada vez mais promissora, também torna o mercado de trabalho cada vez mais excludente, pois nem todos têm recursos para esta especialização.
A capacitação para o trabalho não envolve, apenas, o conhecimento técnico e sim o desenvolvimento de habilidades no relacionamento com as pessoas. O jovem aprende a lidar melhor com suas potencialidades e limitações, ou seja, aprende a "autogestão", e a integrar-se com o trabalho dos outros, agindo conjuntamente na busca de objetivos comuns.
A juventude é uma fase de experimentação onde valores e convenções estão em jogo. Todo jovem tem o ideal da autonomia, ou seja, ser reconhecido como alguém cuja voz e opinião pode, definitivamente, ajudar a mudar o estado das coisas.
Ao estimular esta autonomia intelectual e a participação nos principais problemas de sua comunidade, formam-se pessoas capazes de agir e influenciar na vida política, social e cultural de um país, de um estado ou da região. Cidadãos mais conscientes e preparados na busca de um futuro melhor para todos.
A evangelização, o fortalecimento da fé e o amadurecimento da vida cristã entre os jovens preocupa boa parte da liderança. Ela não os vê comprometidos com o Evangelho integral e não os considera uma geração bíblica, reconhecendo que muitos são resultado da Teologia da Prosperidade e da chamada geração gospel. Pastores como Malaquias Azevedo, da Igreja Cristo Reina, em São Gonçalo, região metropolitna do Rio de Janeiro, é fatalista ao dizer que a atual juventude é quase uma geração perdida.
Os jovens, por sua vez, acusam a igreja de ser desconectada da realidade, obsoleta, permanecendo como uma religião velha num mundo novo. Afirmam que os cultos são desinteressantes, demorados e desatualizados. Reclamam ainda da hipocrisia, das proibições dogmáticas, das cobranças e do autoritarismo. Em um ponto, os dois lados concordam: é necessário repensar a evangelização e o discipulado de tal forma que a igreja possa oferecer conteúdo teológico mais comprometido com as Escrituras. Como reflexo da pós-modernidade, crescem a oferta e a procura por uma espiritualidade light, mais parecida com terapias psicológicas e harmoniosas.
Jovens modernos estão à procura de sentido e emoção que estão além dos limites tradicionais que a religião é capaz de oferecer. A globalização, segundo estudiosos, força a religião a ficar mais difusa, eclética, buscando responder aos que estão preocupados com saúde, desequilíbrio psíquico, ameaça à biosfera, etc. E o atual panorama sociocultural, imerso no capitalismo, estimula os jovens ao prazer egocêntrico, levando-os mais e mais ao individualismo exagerado e cruel.
Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho, hoje, se encontra mais competitivo do que nunca. Profissões de vários tipos surgem enquanto outras desaparecem. Essas novas profissões que surgem exigem um grau cada vez maior de especialização, pois estão diretamente ligados a áreas de extrema tecnologia. Isso, além de tornar o mercado mais competitivo, em virtude de ser uma área cada vez mais promissora, também torna o mercado de trabalho cada vez mais excludente, pois nem todos têm recursos para esta especialização.
A capacitação para o trabalho não envolve, apenas, o conhecimento técnico e sim o desenvolvimento de habilidades no relacionamento com as pessoas. O jovem aprende a lidar melhor com suas potencialidades e limitações, ou seja, aprende a "autogestão", e a integrar-se com o trabalho dos outros, agindo conjuntamente na busca de objetivos comuns.
A juventude é uma fase de experimentação onde valores e convenções estão em jogo. Todo jovem tem o ideal da autonomia, ou seja, ser reconhecido como alguém cuja voz e opinião pode, definitivamente, ajudar a mudar o estado das coisas.
Ao estimular esta autonomia intelectual e a participação nos principais problemas de sua comunidade, formam-se pessoas capazes de agir e influenciar na vida política, social e cultural de um país, de um estado ou da região. Cidadãos mais conscientes e preparados na busca de um futuro melhor para todos.
Equipe de Jornalismo
Elnet.com
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