É assustador o que o que a chuva está fazendo no Rio de Janeiro, especialmente em Niterói. Dias atrás o problema era aqui em São Paulo. Antes foi Santa Catarina. E, assim vamos, de tragédia em tragédia. Com o risco da conformidade e insensibilidade diante de calamidades e atrocidades.
No meu momento com Deus, nessa madrugada, li um texto onde grifei algumas citações da escritora norte-americana, Ellen White. Ela aborda com propriedade assuntos escatológicos. Apesar de ter vivido no século 19, suas milhares de páginas, traduzidas em praticamente todos os idiomas do planeta, expõem com impressionante clareza profética o quadro dos tempos em que vivemos.
Referindo-se a retirada do Espírito Santo da Terra, próximo ao fim, ela cita o aumento das tragédias naturais e o desequilíbrio social. Esses sinais seriam mais freqüentes e intensos (Lucas 21:28). “O refreador Espírito de Deus está agora mesmo sendo retirado do mundo. Furacões, tormentas, tempestades, incêndios, inundações, desastres em terra e mar, seguem-se um ao outro em rápida seqüência… Os homens não discernem as sentinelas angélicas que retêm os quatro ventos para que não soprem sem que os filhos de Deus estejam selados, mas quando Deus mandar que Seus anjos soltem os ventos, haverá uma tal cena de luta que pena nenhuma poderá descrever” (Testemunhos para a Igreja, vol. 6, p. 408).
No clássico “O Grande Conflito”, página 613, a mesma autora revela que “Satanás mergulhará então os habitantes da Terra em uma grande angústia final. Ao cessarem os anjos de Deus de conter os ventos impetuosos das paixões humanas, ficarão às soltas todos os elementos de contenda. O mundo inteiro se envolverá em ruína mais terrível do que a que sobreveio a Jerusalém na antiguidade”.
Por último, no “Beneficência Social”, páginas 135 e 136, White declara: “Aproxima-se o tempo em que grandes cidades serão varridas, e todos devem ser advertidos desses juízos por vir. Mas quem está dando para a realização desta obra o integral serviço que Deus requer? … Atualmente nem uma milésima parte do trabalho a ser feito nas cidades o está sendo, e isso seria feito se homens e mulheres cumprissem o seu inteiro dever.”
Vivemos em um tempo singular na história da humanidade. As profecias cumprem-se diante de nossos olhos. A indiferença e a descrença estão por toda parte, inclusive dentro das igrejas. Os alarmistas de plantão, no outro extremo, também. Tudo isso resultado, entre outras coisas, da falta diária de comunhão com Deus e estudo diligente da Bíblia. Enquanto isso, vidas preciosas morrem vítimas da violência, das tragédias e do descaso. E, talvez, sem esperança.
Enquanto tudo isso acontece ao meu redor, o que tenho feito? O que poderia fazer com mais determinação e eficácia? Não posso ser um mero e negligente espectador diante das cenas finais da história humana. Tenho pedido para que Deus me faça entender e aproveitar todas as oportunidades para ser um instrumento de esperança em meio ao caos.
Amilton Menezes
ofimdomundo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário