Uma vida transformada!
O
comediante Manfried Santana, conhecido por "Dedé Santana" que
participou por 30 anos do programa "Os Trapalhões" e atualmente atua
no programa "A Turma do Didi" na Rede Globo, visitou a cidade de
Sousa no Sertão da Paraíba durante o final de semana.
Dedé contou um pouco de sua história e disse que apesar de faz os outros rirem
era um homem infeliz e vazio. ele chegou a procurar respostas para sua vida em
cartomantes, centros espíritas e terreiros de macumba.
Para o comediante foi a religião evangélica que deu soluções para as angústias
que tinha na sua vida. Veja depoimento:
Testemunho:
Meu nome é Manfried Santana, nasci em Niterói e
hoje estou aqui , não o Dedé Santana, mas o irmão Manfried Santana. Eu tinha
fama, dinheiro, carrões, mas, eu era uma pessoa triste, vazia e sem alegria de
viver. Quando eu dizia isso aos outros, ninguém acreditava. Um homem que fazia
tantos rirem era infeliz. Fui, então, a cartomantes, tive no kadercismo e,
finalmente, fui à macumba, um terreiro de macumba.
Chegando lá, eles derramaram pipoca, mataram uma galinha preta e derramaram
aquele sangue todo em cima de mim; jogavam cachaça e farofa e eu saía de lá do
mesmo jeito.
E nada dava certo. Um dia voltando de um show, ali em S. Luís do Maranhão,
chegamos no aeroporto atrasados pois fizemos três apresentações naquele dia e
passamos da hora.
E tivemos que pegar o vôo de 4 horas da manhã.
Já no avião, percebi uma senhorita sentada próximo à porta de emergência e
havia uma luz sobre sua cabeça. Curioso cheguei perto e vi que a luz de leitura
do avião estava apagada! Não conseguia passar de sua cadeira; parecia que um
vidro me impedia.
Aí pedi para sentar ao seu lado e ela me respondeu: Claro, eu estava lhe
esperando. Esperando por que ? - perguntei. Sim, lhe esperando, eu tenho um
recado de Jesus para você.- Um recado de Jesus pra mim?, a senhorita deve estar
enganada; o meu vôo era de 11:45, e eu não vinha neste avião.
Ela respondeu:-Eu também não, o meu vôo era de 8:45. Então perguntei, muito
curioso:
- O que Jesus manda me dizer? Ela, então, me disse: - Jesus manda lhe dizer que
ele te ama muito e que você esqueceu dele. É verdade, eu fazia 2 filmes por
ano, muito trabalho na televisão e não tinha tempo para pensar em nada.
Eu só pensava em mulheres, amantes, amigos e viagens para o exterior, mas não
me lembrava de Jesus. E, naquele momento, eu começava a sentir que aquele vazio
dentro de mim era a ausência de Jesus na minha vida. Ela me deu um cartão que
continha um nome de um pastor de Taubaté, o pastor Roberto Moreira.
E eu não levei a sério e continuei a minha vida, trabalhando, fazendo as mesmas
coisas, os mesmos desesperos, o mesmo vazio dentro de mim e, um dia, fiquei
doente, fui parar num hospital, no Rio de Janeiro. Eu estava muito mal, eu
sabia que estava muito mal.
Eu vi os médicos cochichando, falando, meu filho preocupado e os exames se
seguindo. Tiravam meu sangue, tiravam chapas e, três dias depois, o médico
voltou a falar comigo dizendo que tinha uma visita para mim, mas, que eu não
deveria recebê-la, devido o meu repouso. Perguntei quem era.
Ele me respondeu:- São uns pastores de Taubaté. Quando ele falou isso, tudo
voltou na minha cabeça, a senhorita no avião, aí eu disse: - Dr., eu assumo
toda a responsabilidade; por favor deixe eles entrarem. Eles entraram e oraram
muito por mim.
E o pastor Roberto, o do cartão, me disse: - Dedé, você não vai morrer, Jesus
tem uma missão para você cumprir em tua vida! Depois da visita, meu filho, que
é atleta de Cristo, ainda conversou muito comigo e, no dia seguinte, os
enfermeiros me levaram na cadeira de rodas para fazer novos exames.
Eu estava muito mal: artérias entupidas, pulmão congestionado, água na pleura.
Os enfermeiros começaram a telefonar, chamar os médicos e comecei a me
preocupar. Os médicos chegaram, olharam as chapas e pediram que tirasse outras.
Aí eu tirei outra chapa e os médicos pensaram que havia algum defeito no
aparelho. Levaram-me para outra sala para repetir os exames numa outra máquina.
O médico, muito admirado, disse:- Não é possível, não tem nada. A chapa não
acusava nada! E o doutor, bastante alegre, me mandou embora. Fui para casa e
continuei minha vida normal, gravando os Trapalhões.
Até que um dia fui convidado para um trabalho da ADONEPE e, lá, estava alguém
cantando. Alguém que eu conhecia como o maluco dos Paralamas. Ele era Mattos
Nascimento que ia falando, e falando, e tudo o que ele dizia vinha direto ao
meu coração.
Ele ia falando e se aproximando de mim. Quando chegou perto, gritou \'Glória a
Deus\'. Repeti o Glória meio tímido. E ele disse: - Ouvi o teu glória, Dedé.
Não te envergonhes de dar glórias a Jesus. O homem que não dá glória a Deus não
tem valor.
Olha, Dedé Santana, você é poderoso, é famoso, é da Rede Globo, viaja o mundo,
o Brasil todo, mas eu te digo esta noite: você sem Deus é um saco de lixo
furado.
Eu vi que encontrar Jesus não era tão complicado. Não era preciso matar
galinha, derramar cachaça, tomar banho de pipoca.
Desde aquele dia eu senti que não poderia mais viver sem Jesus.
Hoje sou feliz. Antes eu era o mais mal humorado dos Trapalhões, só vivia
resmungando. Hoje eu não tenho medo de nada. Eu poderia perder tudo o que
tenho.
Eu só não posso perder o amor de Jesus Cristo e o amor de vocês, meus irmãos.
Paz do Senhor!
FONTE: WWW.PARAIBA.COM.BR
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