espírito natalino

Mais um fim de ano. Olhamos para traz e contemplamos tudo o que plantamos, e segue uma interrogação: SERÁ QUE EU FIZ O CORRETO? Tudo o que plantamos vamos colher brevemente pois é assim a lei dos que semeiam, e o resultado da colheita é inevitável. Se semeamos bons frutos certamente obteremos bons resultados e  do contrário seria uma péssima colheita.

Mas porque muita gente deixa para plantar quase no “final”? Os campos estavam lá todo o tempo, prontos a serem lavrados. E por incrível que pareça os lavradores estavam de “FÉRIAS”

Eles decidiram esperar a época em que o todo mundo se reúne para cultivar (no natal é claro)e é nesse tempo todos querem plantar bons frutos no intuito de colher o melhor.  E no resto do ano onde estava esse espírito de lavrador? Na verdade ele(o espírito de lavrador) estava enclausurado num rótulo que a sociedade chama de “ESPÍRITO NATALINO”e ela(a sociedade)espera chegar o fim do ano para se esconder  nesses títulos . Existe tanta gente precisando de um abraço, um aperto de mão, uma palavra amiga, mas só fazemos isso no NATAL , quanta gente no mundo inteiro precisa de apoio social e nós nos esquivamos e jogamos toda  a responsabilidade pro “BOM VELHINHO” Temos que cair na real.  não precisamos buscar uma realidade longínqua.  Olhe ao seu redor e escute o clamor dos que não tem ninguém ao seu favor, escute o clamor dos inocentes e assim você vai enxergar um mundo que não está perceptível aos nossos olhos de bons moços, um mundo escravo da luxúria e do abuso de poder, escravo da desigualdade e da inveja. Faça a diferença, nesse natal abençoe vidas e não se detenha em abençoar apenas no natal mas assuma a responsabilidade de ao menos tentar melhorar a situação em que vivemos. Nunca será cedo ou tarde de mais para dar um abraço, um aperto de mão, ou até dizer um "Jesus te ama" Deseje ao próximo aquilo que você quer que aconteça na sua vida, presenteie seu amigo com aquilo que você gostaria de ganhar. E assim seremos uma sociedade mais feliz e justa, e derrubaremos as barreiras que nos impedem de fazer o bem.